quinta-feira, 29 de julho de 2010

Meu avô me ensinou assim

Se uma família tiver apenas filhos homens e a quantidade for 7,o sétimo então vira lobisomem.E meu avó já vio um,quando ele tinha 19 anos,isso em 1946,ele também vio assombrações e coisas estranhas que aconteciam perto de uma mina de ouro que tinha na cidade onde ele morava,nesta mesma cidade tinha uma linha de trem antiga e abandonada onde toda noite ás exatas 00:00 hrs ouvia-se um homem gritar:
Oh Leva os três, leva os três, leva os três.
Ele me disse que se algum dia eu vir um lobisomem e quiser saber quem é , só basta dizer assim:
Amanhã vai buscar sal lá em casa.
Ai ele tem que ir.A pessoa que é lobisomem geralmente não sabe porque no outro dia tem uma vontade incontrolável de tomar sal emprestado.Nesse dia em que meu avô vio o lobisomem deu um tiro (com uma garrucha velha) na pata traseira do bicho,o bicho olhou pra ele e meu avô disse pra ele buscar sal,e no outro dia o vizinho de estância dele foi pedir sal emprestado e tinha um ferimento na perna que segundo ele arrumou enquanto trabalhava na roça,mas meu avô sabia que era ele o lobisomem da noite anterior.Mas não comentou nada com ninguém pois ele era um bom homem e não merecia ser caçado.Meu avô tbm saio no braço uma vez com um homem misterioso,não pode ver o rosto dele pois estava muito escuro pois não era noite de lua.Nesse tempo ele tinha uma navalha de prata com um rubi no cabo,ele disse que ao voltar do bar vio que o um homem vinha em em sua direção,então ele mudou para o outro lado da rua e o homem mudou tbm,ele achou estranho e pensou,esse cara vai querer me roubar,logo a mim que estou desprovido de numerários.Ao se aproximar não pode perceber muito bem,mais ao que parece o homem não tinha pele ou era excessivamente magro,foi então que meu avô puxou e abriu a navalha com o intuito de somente o ferir,mais levou um tapa seco e de mão aberta bem no meio da cara,que o lançou a uns três metros e meio de onde estava ,meu avô foi encontrado depois de uns dois dias embaixo de um pé de limão encoberto por mato e folhas secas,a navalha visivelmente bonita e valiosa estava ao seu lado.
Ouvi todas essas coisas e acredito, pois meu avô não tinha porque mentir. Ah ele me contava essas histórias pra eu dormir, quem disse que eu conseguia (r´s).

Um comentário:

Juliana Dacoregio disse...

Ow, historinha boa pra dormir hein?! Teu avô era sequeladão (no bom sentido, claro!!!).