terça-feira, 23 de março de 2010

Coitadiano.

Eu ando de ônibus desde que me separei do meu ex- marido. Foi o preço a pagar pela minha saúde emocional. Acontece que tem coisas que eu realmente não entendo, tais como:

Se a pessoa anda de ônibus é porque ela é relativamente pobre, então porque tem pessoas gordas dentro dos ônibus, porque raios eles não são magros, quando se é pobre não sobra muito dinheiro pra comprar comida.

Porque tem mulheres que insistem em não lavar os cabelos, sério. Já perdi a conta de quantas vezes fui sufocada por aquele cheiro de cabelo sujo.

As mulheres limpinhas, mas de gosto duvidoso em se tratando de perfumaria,elas usam aqueles perfumes doces que chega a doer à consciência.

Mas como tudo tem o seu lado bom, lá vai eu ver o copo meio cheio. Estou prestes a desautorizar uma verdade que até então é absoluta. Sabe aquele lance de dois corpos não ocuparem o mesmo espaço, pois então, isso é balela. Ocupam sim!

Caso tenham duvidas é só pegar o Ulisses/HB-TN (o meu ônibus) num dia desses aí.

Agora eu sei o que Drummond queria dizer com:

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

P.S1: Hoje tinha tanta gente, mais tanta gente naquele ônibus que, eu olhei pra cima e não sabia qual era o meu braço.

P.S2: Não riam, mas eu confesso que quando o ônibus esta cheio tenho medo de engravidar.

P.S3: Eu disse que não era pra rir,não tem graça.

2 comentários:

Deise Duarte disse...

Eu ficaria grávida descontroladamente. Tipo um filho na barriga e um colo te da a garantia de ir sentada.hehehe

Indy disse...

Nem sempre Deise... Nem sempre